sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

De olhos fechados

No teu olhar,
há “uma rua”,
que faz sentido,
que continua...

Que segue em frente,
que não tem fim,
que de repente,
vem ter a mim.

Sobre o teu rosto,
paira um “luar”,
que “gera” sonhos,
que faz sonhar.

Que “gera” sonhos,
que são coragem,
que nos dão força,
para a “viagem”...

No teu sorriso,
há uma esperança,
que nos recorda
doce lembrança,
«dobrando o riso,
duma criança»...

Numa lembrança,
que nos é querida,
dos “verdes anos”,
da nossa vida.

Da nossa vida,
que vai fugindo,
que agora a “rua”,
“já vai subindo”...

Que nós já vamos,
vamos cansados,
já nem contamos,
os passos dados!...

Que nós “paramos”,
pois conversamos,
sob o “luar”...
Sobre esta “rua”,
que continua,
no “teu olhar”!...

Que nós já vamos,
vamos cansados...
Já nos amamos,
já nos olhamos,
“de olhos fechados”!