À noite, falei à lua,
fiquei a falar com ela,
na esquina da tua rua,
defronte à tua janela.
Pedi à luz do luar,
para ela te “segredar”,
te dizer que estava ali!...
- Como há “coisas divinas”,
logo por trás das cortinas,
«foi o teu rosto que vi».
Vi os teus braços “no ar”,
teus lábios a “encenar”,
um beijo, que “percebi”.
- Depois, fiquei a pensar…
No amor que tens p’ra dar…
Nos sonhos que te “aprendi”!...
Mas nestas “coisas de amar”,
há coisas que descobri:
- Quando te quiser falar…
«Quando te quiser falar,
basta-me à lua “apelar”,
que a lua chama por ti»!!!
(J.A.Afonso)
domingo, 20 de março de 2011
PAInel
Se o tempo é PAInel!...
Não há então distância,
do passado ao presente…
- Se te vejo em cada prisma da infância!...
Se o tempo é PAInel!...
Desse passado ao presente,
não há qualquer distância!!!
- Se me lembro de ir contigo ao «carrocel»!...
Tu estavas algures, estavas lá,
assim, conforme agora estás aqui!...
Nada mudou meu pai, só a distância!...
- Se anos tu correste, eu os corri!
A diferença, é o tempo, anos sómente,
mais um ou outro facto em relevância…
Mas é constante esse PAInel de inconstância:
Se a figura de um pai…É permanente!!!
(J.A.Afonso)
Não há então distância,
do passado ao presente…
- Se te vejo em cada prisma da infância!...
Se o tempo é PAInel!...
Desse passado ao presente,
não há qualquer distância!!!
- Se me lembro de ir contigo ao «carrocel»!...
Tu estavas algures, estavas lá,
assim, conforme agora estás aqui!...
Nada mudou meu pai, só a distância!...
- Se anos tu correste, eu os corri!
A diferença, é o tempo, anos sómente,
mais um ou outro facto em relevância…
Mas é constante esse PAInel de inconstância:
Se a figura de um pai…É permanente!!!
(J.A.Afonso)
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Ser poeta
Ser poeta,
Não é “chorar”, carpir, sofrer…
Ser poeta é ter coragem,
de fazer uma “viagem”,
pela vida…
Levando na “bagagem”,
a voragem, a vontade de viver!
- Olhar…Sorrir…
Amar! Escrever!!!
Ser poeta...
Para o ser…
Não basta escrever poesia!
Ser poeta,
quantas vezes, quem diria…
- É ter luta e ousadia,
«Fechar os dedos da mão
e “esmurrar” a cobardia»!...
Ser poeta…É de certeza,
essa força, essa firmeza,
com que se afirma a verdade!
- Morrer por uma vitória,
que mude o “rumo da história”,
num sonho de liberdade!!!
Não é “chorar”, carpir, sofrer…
Ser poeta é ter coragem,
de fazer uma “viagem”,
pela vida…
Levando na “bagagem”,
a voragem, a vontade de viver!
- Olhar…Sorrir…
Amar! Escrever!!!
Ser poeta...
Para o ser…
Não basta escrever poesia!
Ser poeta,
quantas vezes, quem diria…
- É ter luta e ousadia,
«Fechar os dedos da mão
e “esmurrar” a cobardia»!...
Ser poeta…É de certeza,
essa força, essa firmeza,
com que se afirma a verdade!
- Morrer por uma vitória,
que mude o “rumo da história”,
num sonho de liberdade!!!
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