sábado, 20 de novembro de 2010

Lá na mata

Na mata está a serpente,
lá no rio o jacaré...
Na terra vermelha e quente,
«há morros de "salalé"».

Lá na selva tem leão,
lá no rio tem piranha,
no capim um escorpião
que ataca de forma estranha...

- Lá na mata que se adensa,
na forma como se pensa,
numa nostalgia assim...
«Numa sensação intensa,
corre esta saudade imensa,
num rio que não tem fim»!...

- Lá na mata, no "sombrio",
é lá que passa este rio,
que nasce dentro de mim!

Gratidão

Tu que estiveste a meu lado,
"passaste" no meu passado,
«foste vida que vivi»...

Segui meu próprio "traçado",
mas quantas vezes o fado,
me leva a pensar em ti...

Se muito foi "destroçado",
«há muito p'ra ser lembrado,
nas "ondas" duma emoção»!...

- Quem amou e foi amado,
não pode ser apagado,
sem amor...Sem gratidão.

- Tens assim, lugar guardado,
"num qualquer canto encontrado",
«cá dentro do coração»!