sábado, 24 de outubro de 2009

À porta do Liceu

À porta do passado,
lado a lado,
tu e eu !...
Trocamos tanta flor,
entre juras de amor,
«amor que se perdeu»,
num tempo prematuro,
à espera dum futuro,
que nunca aconteceu!...

Tu e eu ,
à porta do Liceu,
à espera dum sinal...
Que a vida não nos deu,
que ninguém percebeu,
se foi por bem ou mal!...
- Nós abraçados,
sempre enlaçados,
de “ar jovial”...
Fomos jogados
e fustigados,
num “vendaval”!!!

Tu e eu...
Almas doídas,
folhas caídas,
sob um céu breu.
Vidas quebradas,
flores arrancadas,
ao apogeu!
- Nem tu, nem eu,
nenhum de nós morreu,
por isso recordamos,
por isso é que voltamos,
à porta do Liceu!...

- Por isso nos lembramos
e lá nos “encontramos”,
como hoje sucedeu!