domingo, 18 de abril de 2010

Abril crescente

Há sempre um Abril lendário,
um Abril imaginário,
cá dentro da nossa mente.

Um Abril que é dos poetas,
que tem portas sempre abertas,
abertas p´ra toda a gente.

Um cravo de qualquer cor,
mas que é um cravo de amor,
porque é puro, é verdadeiro...

Que não dá muito nas vistas,
foge às mãos oportunistas,
de um qualquer politiqueiro!

Há sempre um Abril presente,
porque Abril provávelmente,
“não se apaga” nunca mais...

Mas há outro Abril ausente,
esse Abril que só sente,
quem ama os seus ideais.

- Mas há um “Abril crescente”,
que é eterno e “reacende”,
na poesia, essa «nascente»,
que não se esgota jamais!...